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sexta-feira, 28 de agosto de 2020

quinta-feira, 8 de março de 2018

Saudade desse blog...

Hoje faço questão de tirar tempo para agradecer as pessoas que fazem a diferença na minha vida. Pessoas que nem sequer me conhecem, que estão simplesmente cumprindo com sua função social, mas que inegavelmente fazem o meu dia-a-dia especial e mais alegre. Pessoas que me ensinam a ser melhor, a expandir a consciência; pessoas que me inspiram ao amor, a paz de espirito, a ir cada vez mais de encontro com a minha essência e reconhecer cada superação obtida. Agradeço por aqueles que me conhecem de longa data e que estão aprendendo a me respeitar, me aceitar e me amar do jeito como eu sou, o meu jeito humano e limitado dentro de um ego portador do espectro autista. Envio meu carinho a todos vocês e só não vou citar nomes porque daria uma lista muito grande. Que vocês estejam bem, que vocês se sintam amados, que vocês tenham saúde, que vocês sejam iluminados cada vez mais e que permaneçam na minha vida enchendo-a dessa sensação de gratidão infinita. Eu coloco todos vocês em cada uma das minhas meditações/orações, e mais uma vez agradeço por existirem na minha vida. Eu amo vocês e, principalmente, amo admirar em vocês o que eu mais aprecio em mim. Gratidão!

Para ler mais, acesse meus livros autobiográficos em:
https://vidaparadisiaca.wordpress.com/
https://frequenciaelevada.wordpress.com/

terça-feira, 23 de agosto de 2011

...Renovação...

“Hoje venho temporariamente me despedir. Relembrando da minha trajetória pela net, criei meu primeiro blog no dia 01/07/2008. Posteriormente veio o segundo no dia 29/12/2008. Depois de um bom tempo criei o terceiro, no dia 22/01/2010. Todos estes com domínio da rede do Google. Ao haver a necessidade de atualizar o domínio do meu MSN para o Wordpreess, criei no dia 14/10/2010 o quarto blog com domínio da rede Windows Live Hotmail. Para completar criei o quinto no dia 20/03/2011 e depois de algumas modificações nestes dois ultimos, também criei o sexto no dia 27/03/2011. Espero que minhas publicações tenham alguma serventia por esse mundão afora (já que nada é em vão ou por acaso), seja para divertir, distrair, aconselhar ou como fonte de pesquisa. Eu creio que cumpri com meus propósitos principais de 1. dividir minhas idéias; 2. satisfazer minha necessidade de registrar a vida através da expressão gráfica; e 3. mostrar meu amor com a escrita. Também cumpri com meus objetivos sequenciais de 1. buscar estar de bem com a vida; 2. ser desinibida e segura tanto na vida quanto na arte de escritora; 3. ser autêntica e espontânea, mesmo que um tanto reservada, introvertida e oportunista; 4. me fortalecer e amadurecer compreendendo, aceitando e superando as minhas limitações e vunerabilidades, algo provindo da análise de mim mesma em terceira pessoa e com segundas intencões dentro do meu mundo onírico incosnciente; 5. alimentar e dar vida a fantasia transbordante que reina em meu ser e alegra o meu interior; e 6. levar ao mundo todo o meu carisma, charme e luz pessoal, pois é isso que me popularizou dando-me fama e credibilidade no mundo artístico. Obrigada a todos os leitores amigos... Tenha todos a liberdade de achar o que quiser de mim. É isso aí... Saldades, por enquanto, e muita luz divina sobre cada coração! Obs.: Futuramente, a partir do meu próximo aniversário, donde farei vinte e sete anos, continuarei minhas postagens num novo blog: www.comandointerno.wordpress.com. Até lá!”

domingo, 14 de agosto de 2011

Nossa vida nos sonhos...

Os sonhos são importantes pelo fato de que o subconsciente se desbloqueia de tudo aquilo que fica reprimido durante o dia. Somos mais livres no sonho exatamente por não exercer controle sobre ele, embora seja possível, numa etapa mais avançada de evolução, conduzi-los ao desfecho pretendido. Antes de adormecer podemos tencionar não só registrar os sonhos no cérebro físico como também abrir-nos a sua compreensão. Isso é conseguido com aspiração sincera e pura. Cada sonho é único de acordo com cada pessoa, daí ser inútil ater-se a significados pré-estabelecidos. Apenas nós mesmos temos acesso ao sentido verdadeiro de nossos sonhos. Além disso, os sonhos equilibram nossa vida consciente, seja influenciando o mundo interno, psicológico ou propriamente o subconsciente. Outro motivo de importância dos sonhos está no fato dele nos coligar com nossa supraconsciência, a parte mais elevada de nosso ser. Além do mais, os sonhos nos mostram que as barreiras e limitações são ilusórias, podendo ser ultrapassadas de acordo com a vibração energética. Isso sem falar nas mensagens que por vezes surgem marcando-nos profundamente, mensagens essas que podem ser divididas em uma série de sonhos. Acompanhar os sonhos deve ser como ler um livro e dar conexão entre os capítulos. Se interpretarmos um sonho simbólico em termos racionais, dificilmente chegaremos a alguma conclusão correta. Um símbolo é capaz de apresentar muitos sentidos. É preciso não se preocupar com a lógica. Devemos ficar imparciais para deixar que o símbolo se transforme num concentrado de energias a nos transformar por dentro. Basta nos relaxarmos no simbolismo para captar essa energia que vem da alma. Quando não entendemos um sonho, basta-nos apenas se posicionar diante dele. Quanto mais abstrato e incompreensível for o simbolismo visto ou sonhado, mais profundo o nível de onde proveio. Cada vez que o recordamos e que pensamos nele com gratidão e afeto, somos energizados e nos coligamos com a sua origem. Nossa essência está sendo representada pelo símbolo e, por isso, somos colocados em contato com ela, na proporção em que isso pode ser feito na atual fase da nossa evolução terrena, sempre que a mente se volta para essa representação. Não devemos forçar a recordação dos sonhos.
Existem três pontos aos quais geralmente estamos presos: a ilusão mental do tempo e espaço, a consciência de ser um ego pessoal e os condicionamentos sobre a sexualidade. Essas limitações, das quais não estamos livres nem durante a vida de vigília nem durante os sonhos, não existem no sono profundo. Desejos, seja desta vida ou de outras, também podem manifestar-se em sonhos ambientados ou não na vida atual. Os sonhos nos ajudam a libertarmos de nossas limitações, desejos circunscritos aos níveis humanos e leva-nos a aspiração superior, ao cumprimento da vontade da nossa alma. Qualquer sonho, seja de nível anímico ou dos níveis da personalidade, é de valor. A ansiedade e a expectativa diante dos sonhos bloqueiam-nos naturalmente. Quando não se relaxa o corpo emocional antes do inicio do sono, ele fica em contato com os corpos emocionais coligados ou, então, colhe sentimentos, impressões e sensações que experimentou durante o dia. Devido à sua capacidade de dramatizar, cria ele toda uma historia com o material colhido, historia essa que o cérebro registra e apresenta como se fosse um sonho autêntico. É preciso desligar o cérebro dos fatos ocorridos durante o dia. O desenrolar dos acontecimentos nos níveis internos durante o sono do corpo físico escapa do nosso controle, a não ser no caso de sonhos produzidos por desejos, o qual pode ser dirigido quando bem treinados.
A insônia pode ser (de modo geral) causada pelo medo das revelações que os sonhos podem nos trazer. É uma defesa infantil da personalidade. Se alguém já nasce com tendência para a insônia, é porque, em alguma encarnação anterior, não quis saber a verdade sobre si mesmo, por mais que esta procurasse revelar-se. A solução para a insônia é a decisão de aceitar a verdade, sem nenhum temor. Uma insônia esporádica, todavia, pode ser resolvida de maneira diferente: basta não insistirmos em dormir e procurar fazer algo prático e útil. Remédios para dormir podem agravar a situação, porque entorpecem o mecanismo cerebral. Quem tem dificuldade para dormir pode criar, com a força do pensamento, uma capa protetora na matéria sutil dos outros níveis, e assim afastar as influências externas durante o sono. Esse revestimento, construído com a imaginação, impede-as de penetrar na aura do próprio ser.
Tornando-nos espectadores de nós mesmos, conseguimos tomar certas atitudes em meio a um pesadelo e até invocar uma força superior. Esta, ao chegar ao plano astral (nível onde os pesadelos se dão), dissolve tudo de imediato. Pessoalmente já tive essa experiência diante de alguns pesadelos donde me colocava a rezar. O livro indica que podemos fazer o sinal da cruz como uma maneira de afastar-se de um pesadelo. Entretanto, o importante é eliminar da vida a tendência a possessividade, a agressividade e o egoísmo. Os sonhos mostram-nos que a vida da alma, a reencarnação e a atividade noturna (em corpos sutis) são reais. Acontecimentos maléficos nos sonhos podem ter resultados positivos para a vida humana, desde que haja discernimento. O lado direito nos sonhos revela algo positivo ou um sim, enquanto o esquerdo está associado às implicações negativas e responde com um não. Cada mente superior tem seu método de estabelecer contato com seu eu consciente. Quando a mensagem é incompreensível para a mente normal, significa que a compreensão ou a síntese aconteceram em outro nível. A identidade externa, o eu pessoal, é a mais efêmera e mutável. Perde-se consciência dela assim que o corpo adormece. Se não acordássemos de novo, viveríamos sem ela. Nos sonhos, ou no sono profundo, é como se jamais tivesse existido. Por conseguinte, podemos ser mais fiéis ao nosso ser profundo. Se estamos realmente interessados em tomar consciência do mundo onírico, as energias superiores, que são onipotentes, nos dão a clareza e os meios necessários para tal, em todos os níveis. No centro do nosso ser há uma energia criativa poderosa e parte dela fica evidente na vida onírica.
Sendo a vida uma totalidade, não há situação alheia que não nos diga respeito, e tampouco há ato nosso, físico, emociona ou mental, que não reflita positiva ou negativamente sobre os demais. Esse é o ponto de vista da alma, universal. Se estivermos receptivos para ele, aprenderemos a ser mais abrangentes e compassivos. Há, pois, necessidade de não nos deixarmos levar por nenhuma aparência, por mais evidente que possa parecer à mente comum, para ficarmos receptivos à mensagem advinda de níveis onde a perfeição é uma realidade em todos nós. Na busca do esclarecimento, podemos usar dois processos segundo o que for de menor resistência para nós. No primeiro, perguntamos ao mundo interior sobre o que estejamos precisando saber; no segundo, simplesmente abrimo-nos à sua orientação, sem nada perguntar. O eu superior põe o ego constantemente à prova, no intuito de torná-lo ágil e apurado, apto para uma vida mais ampla. O sonho premonitório carrega, misturados, elementos emocionais, sentimentos, sensações e sofrimentos. Origina-se geralmente do nível astral, onde os acontecimentos se dão antes de se materializar no plano físico. O sonho profético tem origem num nível mais alto, interessando à vida da alma e não propriamente à da personalidade. O primeiro pode deixar dúvidas quanto à sua veracidade e assustar, mas o segundo é indubitável: quem sonha tem a impressão de estar vivendo uma experiência que, na verdade, só ocorreria depois, trazendo consigo coragem e disposição para se enfrentar qualquer situação anunciada como provável ou certa. Por tudo isso é que anoto meus sonhos e acredito sem ansiedade na capacidade deles de me ajudarem em todos os sentidos.



fonte:
TRIGUEIRINHO NETTO, José. Nossa vida nos sonhos. 16ª Ed. São Paulo: Ed. Pensamento, 1987.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Sonho com hotel árabe...

Eu estava num país árabe conhecendo um hotel que fora feito com tecnologias especiais contra terremotos. Mostraram-me um quarto branco acolchoado, vazio e bem pequeno (do tamanho de um elevador). Enquanto me falavam sobre a tecnologia em si, fui sentindo agonia de imaginar-me tendo que dormir naquele cubículo. Depois disso me levaram para outro quarto, mas este era em verdade um andar de apartamento. Não pude compreender direito a diferença de preço entre ambos porque não conhecia a moeda deles, mas ficou claro que era uma diferença exorbitante. Eles se comunicavam comigo falando castelhano e eu conseguia dialogar-me com facilidade. Só não entendi a fala de uma senhora cujo castelhano era muito enrolado. Ela repetiu a mesma frase para mim três vezes e ainda assim não defini suas palavras. O quarto de casal possuía quatro banheiras juntas (achei estranho isso) separadas apenas com cortinas. Acima das banheiras era tudo de vidro de modo que era possível tomar banho vendo a piscina esverdeada lá embaixo na área de lazer do prédio. Observei atentamente os demais ambientes. Havia uma sala pequena de reunião, uma sala maior bastante ampla, copa e uma cozinha cujo fogo de lenha estava acesso. Sobre a bancada do fogão havia um cesta repleta de pães cobertos de sementes de trigo e gergelim. Quem ali se hospedasse teria pão com fartura para se alimentar. Depois disso fui conhecer a parte externa e deparei-me com uma sala donde havia recreação para as crianças. Eram homens quem estavam dando recreação com dança, jogos de adivinhação, brincadeiras de equilibrista, conto de histórias e piadas, dentre outras diversões. Achei tudo muito legal e comentei que adoraria ficar hospedada ali pelo menos uma semana para vivenciar aquela cultura tão diferente.
O quarto branco pode simbolizar uma espécie de limpeza interior.A tecnologia contra terremotos indica uma força interior preparada para enfrentar abalos de grandes proporções. Hotel é um local de acolhimento, e no sonho essa acolhida vai além do que eu supunha, contendo até mesmo uma cozinha com fogo (calor) e pães (alimento da alma). Mas ainda me resta compreender um detalhe que não sai da minha cabeça: o que significam as banheiras? Vou meditar acerca disso.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Enterrando os mortos...


Quase não dormi essa noite, pois minha cabeça sem querer acabou ficando cheia com as coisas que Dona Luzia me disse. Assim pouco dormindo, sonhei que estava numa casa no meio de uma floresta e um enorme tornado passou pela casa. Embora tenha quebrado o vidro das janelas, não abalou em nada a estrutura da construção e tanto eu quanto mamãe sobrevivemos ao horror. Sentir-me no centro de um tornado não foi nada agradável. Depois disso eu estava vendo enterrarem uma pessoa que acabara de ser velada. E foi o prazo de fazer o enterro e apareceu outra jovem num caixão para ser enterrada. Eu observei o rosto dela para ver se não houvera ficado deformado e notei que a mesma era uma desconhecida. Minha irmã, enquanto cavava o buraco para enterrar (fato estranho), comentou que pelo menos aquela não estava com odor desagradável. As várias outras pessoas que estavam ao redor começaram a tecer comentários também e acordei sem entender nada.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Sonho com misterioso trauma do passado...


Estava caindo quando encontrei-me dentro da água. Estava afogando quando recobrei os sentidos e percebi estar numa piscina. Fui até a outra margem donde havia uma mulher e um menino. Eu segurava uma bola com a qual por certo devia estar brincando com esse menino. Disse que havia me dado um branco e perguntei o que eu era deles. A mulher informou-me que o menino era meu irmão, o qual era muito apegado comigo e chamava-se Tiago. Perguntei se ela era nossa mãe e ela respondeu que ela era minha mãe, mas não era mãe do Tiago, o qual estava conosco por culpa (influência) minha. Disse-lhe que eu não estava mais naquela encarnação, que eu estava num tempo muito afrente daquele, mas que algo ali acontecera e eu precisava recordar o que era, pois tal fato estava me impedindo de ter uma vida plena na minha vivência do presente, a qual acontecia num futuro bem a frente. Era como se eu houvesse voltado ao passado para entender ou sanar algum fato trágico. Ou melhor, era como se eu estivesse tanto no passado quanto num presente que, perante o passado, não passava dAdicionar imageme um futuro desconhecido. A mulher pareceu aceitar minha explicação mesmo sem entender como eu podia ter saído do futuro, mas parecia não estar disposta a falar sobre o que eu pretendia. Eu tinha claramente a sensação de que precisava saber de algo de tal vida passada. Acordei antes da mulher comunicar-me qualquer coisa. Tal sonho me fez pensar que a única diferença entre o tempo e as gerações são os acontecimentos que nos marcam, nos fortalecem ou nos fragilizam. Nunca gostei de pensar no passado, pois nele as boas lembranças causam saudade, enquanto as ruins causam tristeza. Por outro lado pensar no futuro causa medo. Dai a busca de controlar a mente ao máximo para não sair do presente. Mas com um sonho desse cabe uma interrogação: existe algo do meu passado longínquo que me sufoca e atrapalha minha vivência atual? Tenho quase certeza de que a resposta é sim, pois tudo o que vivemos hoje é consequência do ontem, mas o que terei eu vivido de tão traumático quanto pareceu ser no sonho? Vejamos os próximos sonhos.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Oito mortos...


Acabei de acordar de um sonho muito estranho e desagradável. Uma colega havia me ligado e perguntado se podia vir me visitar. Respondi que sim e ela veio, mas trouxe consigo um jovem e outras duas colegas. Ficamos a conversar na área do sobrado durante um bom tempo. O jovem me mostrou seu computador de ultima tecnologia que era muito leve e emborrachado, podendo ser enrolado para ser carregado na bolsa sem ocupar quase nada de espaço. Perguntei o preço e custava certa de três a quatro vezes mais caro do que um computador portátil normal. Continuamos a conversar. Algum tempo depois resolveram de ir embora. O jovem saiu na frente, pois ia para casa caminhando. Esperei por essa colega. Perguntei por que motivo ela resolvera me visitar e ela não deu uma explicação clara. Eu não sabia por que ela estava buscando aproximar-se de mim e ser minha amiga. Perguntei onde ela morava na intenção de lhe devolver a visita. Ela disse ser no bairro Santa Maria e então comentei que não era longe. As outras duas jovens confirmaram que ficava perto. Essa colega tirou seu carro da garagem aqui de casa e assim foram embora. Nisso chegou uma pedinte carregando um carrinho de sucatas catadas na rua. Vi mamãe dando-lhe uma sacola de roupas usadas e apoiei o fato na maior naturalidade. Logo em seguida apareceu outra colega que me abraçou e comentou no meu ouvido que a vida de casada não era tão fácil e maravilhosa quanto todas as solteiras pensam. Como não ia perguntar de cara se ela e o marido andavam brigando, perguntei se era por ter muitas novidades e ser intensa como uma novela ou se era por ficar monótona e sem graça demais. Ela respondeu a primeira opção.
Sem entender direito o que de fato se passava com ela, ia fazer-lhe mais perguntas quando chegou uma caminhonete com cinco corpos cobertos na carroceria. Em seguida veio uns homens carregando uma carroça com mais três corpos. Ao todo eram oito jovens (todos do sexo masculino) que haviam morrido e, sem mais nem menor, começaram a ser velados na porta da minha casa. Eu conhecia os jovens da igreja e fiquei chocada com o fato. Mesmo não sendo amiga deles, lidar com aquelas mortes não era nada fácil. Parentes chorando e amigos entristecidos começaram a acender velas bem na entrada do portão da minha casa. Minha irmã pareceu se irritar com isso e começou a criar briga quando eu e mamãe a trouxemos para dentro de casa. Ainda notando-a irritada, perguntei qual era a dela. Ela respondeu: “primeiro uma colega liga perguntando se pode vir visitar e depois trás consigo um grupo, agora essa multidão aí na porta”. Ela falou aquilo como como se o fato de estarem fazendo aquele velório na porta de casa fosse culpa minha, era como se eu soubesse dos detalhes de tudo desde o princípio sem ter-lhe contado nada. Respondi (num mesmo tom de autoritarismo) que existiam propósitos divinos inexplicáveis por trás dos fatos e que não cabia a ela julgar, gostar ou desaprovar. Mamãe me apoiou dizendo que eu estava tirando as palavras de sua boca. Continuei minha fala dizendo que ela estava sendo individualista e egoísta com o sofrimento das outras pessoas. Eu não sabia daquelas mortes e nem poderia ter imaginado que ocorreria, por um motivo não explícito, um velória na porta de casa, mas eu sentia muito pesar e tristeza pelo mesmo a ponto de respeitar a dor alheia sem interditar os fatos. Não era momento de confusão, mas de acolhida. Minha irmã um tanto insensível foi dormir dizendo que tínhamos de acordar cedo no dia seguinte. Enquanto isso fui vestir uma roupa mais sóbria para continuar no velório e tentar consolar os choros. Acordei chocada.
Inicialmente o número oito se destaca nesse sonho. Acreditava que estava perto de cumprir e terminar oito fases ou ciclos psíquicos de minha vida. Os vinte e seis anos (notando que a soma de dois e seis são oito) chegaria ao fim em breve quando completasse vinte e sete anos. O sonho me mostra que as oito etapas chegaram ao fim antes mesmo do meu aniversário. Coincidência ou não também é o fato de ter tido esse sonho numa madrugada de um dia oito. Estou num momento transitório de ciclo que se fecha para abertura de outro. Vale verificar que isso foi dividido em duas fases: uma de cinco, mais outra de três. Cinco é o número da mudança e da aventura. A atividade e a curiosidade constantes produzem uma entidade inventiva, adaptável e versátil, sempre disposta a aproveitar as oportunidades. O três significa a necessidade de comunicar e se submerge na pura alegria de viver. A carta oito do tarô, que saiu na leitura, é a carta da justiça, inclui provas, sofrimento e dor, bem como exige muita paciência. Esse é o meu momento de agora, independente do ciclo em si. O sonho expressa positivamente o amor, o idealismo, a conciliação e a harmonia através da carta coração. Agora me resta saber o que significa no contexto desse sonho a carta do valete de ouros. Ele busca segurança e estabilidade, apesar da pouca idade ou de ainda não ser tão maduro. É cauteloso, dá um passo de cada vez e preza muito o planejamento das coisas. Mas o fato de precisar de segurança aliado à sua imaturidade, pode fazer com que seja um tanto egoísta e por isso leve em consideração apenas suas próprias vontades. Talvez ele seja o reflexo projetivo da minha irmã interna. Ela ou ele é uma parte de mim que carrega um lado confiável, mas cheio de especulação e que ainda tem muito para aprender, seja nas amizades, no uso da tecnologia, no relacionamento conjugal e, principalmente, diante da morte que tanto assusta e apavora. Preciso unir os “cinco” aos “três”, enterrar os “oito” e partir para a vivência do “nove” com maior segurança e integridade.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Pulando corda!


Agora dei para pular corda. Pulo com as duas pernas, com cada uma de uma vez (perna esticada para frente e depois perna dobrada para trás), alternando entre ambas, abrindo e fechando as pernas, enfim, de tipos variados. O mais complicado é cruzar a corda, mas depois que pega-se o ritmo é muito divertido! Pulo batendo a corda para frente e depois para trás. Além de soar muito é cansativo e dá uma dor básica na musculatura da panturrilha nos primeiros dias. Pelo que pesquisei, pular corta é tão eficaz quanto correr, mas ainda não encontrei nada mais agradável do que a minha corridinha de cinco quilômetros do parque. Dia ou outro faço minha musculação caseira com abdominal, levantamento de peso, dança (uma dança do ventre e um sambinha sempre cai bem), dentre outros vários exercícios. É ótimo ter diversão garantida e saudável dentro de casa!

terça-feira, 3 de maio de 2011

Sonho de mãe ameaçadora...


Agora são quatro horas da madrugada e acabei de acordar de um pesadelo. Eu calcei uma sandália indicada pela minha mãe, notei que a mesma estava rebentada, mas não me importei e saí com ela. Comecei a voar e chamei-a para voar também, mas ela disse estar muito cansada e preferiu seguir andando. Achei estranho, pois andar ela muito mais cansativo do que voar. Eu voei alto (bem acima dos fios de eletricidade) e a vista era bela, pois a cidade estava toda florida. Num determinado momento eu comecei a cair até que aterrizei. Tentei voar novamente e não conseguia. Havia alguma coisa errada e, quando olhei para trás já sentindo algo estranho, minha mãe com arma em punho anunciou que ia me matar. Estava uns cinco metros de distância dela quando, tentando me proteger, puxei uma jovem que nem se importou (ela não teve reação) de ficar na minha frente. Se o alvo era eu ela não mataria uma estranha qualquer – foi o que pensei na hora – não acreditava que ela fosse capaz de cometer uma chacina. Minha atitude pareceu surtir efeito e mamãe jogou a arma no chão. Vi que as pessoas atrás dela faziam venha de segurá-la. Só gritei: “Segurem ela aí, pois ela ficou louca” e saí correndo desesperada. Nesse momento eu estava num local com vários cômodos, como se fosse um hotel. Entrei num dos quartos e fui para o banheiro, que era o ultimo cômodo, na intenção de fugir pela janela. Voltei para fechar a porta. Não havia chave, mas mesmo sem poder trancar, o simples fato de fechá-la não daria pistas de que eu houvera entrado ali. Comecei a abrir as janelas e constatar que eu estava presa por causa das grades. Muito desesperada fui acordando aos poucos. Realmente um sonho desse parece muito difícil de ser interpretado. O que aconteceu com minha mãe interna? Por que ela queria me matar e por que não insistiu nisso? Se meu instinto de fuga não fosse tão grande eu poderia ter conversado com ela, mas o medo foi imenso e corri desesperada torcendo para que ela nunca mais me encontrasse.
O tarô me disse que existem conflitos espirituais donde existe muito senso de justiça. Talvez eu me culpe ou me puna por algo não definido. Na busca de me sentir realizada eu ainda estou me tratando com uma severidade ostensiva, implacável e obsessiva. Segundo as cartas, sinto-me responsável de mais pelo meu crescimento interior e sou uma ameaça para mim mesma em busca disso. A base dos cuidados e proteção acaba se tornando uma base de perigo. O sonho também indica um contraste entre o voo livre da vida espiritual e a prisão da vida física material. Resumindo, o meu eu justiceiro, minha sombra, além de não me deixar ser livre, ainda me ameaça demonstrando sua insatisfação reprimida, mas, não obstante, ela pareceu-me incapaz de atirar para matar. Supostamente ela queria apenas me assustar com alguma de suas justas razões. De momento é essa a mensagem do sonho.