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terça-feira, 3 de maio de 2011

Sonho de mãe ameaçadora...


Agora são quatro horas da madrugada e acabei de acordar de um pesadelo. Eu calcei uma sandália indicada pela minha mãe, notei que a mesma estava rebentada, mas não me importei e saí com ela. Comecei a voar e chamei-a para voar também, mas ela disse estar muito cansada e preferiu seguir andando. Achei estranho, pois andar ela muito mais cansativo do que voar. Eu voei alto (bem acima dos fios de eletricidade) e a vista era bela, pois a cidade estava toda florida. Num determinado momento eu comecei a cair até que aterrizei. Tentei voar novamente e não conseguia. Havia alguma coisa errada e, quando olhei para trás já sentindo algo estranho, minha mãe com arma em punho anunciou que ia me matar. Estava uns cinco metros de distância dela quando, tentando me proteger, puxei uma jovem que nem se importou (ela não teve reação) de ficar na minha frente. Se o alvo era eu ela não mataria uma estranha qualquer – foi o que pensei na hora – não acreditava que ela fosse capaz de cometer uma chacina. Minha atitude pareceu surtir efeito e mamãe jogou a arma no chão. Vi que as pessoas atrás dela faziam venha de segurá-la. Só gritei: “Segurem ela aí, pois ela ficou louca” e saí correndo desesperada. Nesse momento eu estava num local com vários cômodos, como se fosse um hotel. Entrei num dos quartos e fui para o banheiro, que era o ultimo cômodo, na intenção de fugir pela janela. Voltei para fechar a porta. Não havia chave, mas mesmo sem poder trancar, o simples fato de fechá-la não daria pistas de que eu houvera entrado ali. Comecei a abrir as janelas e constatar que eu estava presa por causa das grades. Muito desesperada fui acordando aos poucos. Realmente um sonho desse parece muito difícil de ser interpretado. O que aconteceu com minha mãe interna? Por que ela queria me matar e por que não insistiu nisso? Se meu instinto de fuga não fosse tão grande eu poderia ter conversado com ela, mas o medo foi imenso e corri desesperada torcendo para que ela nunca mais me encontrasse.
O tarô me disse que existem conflitos espirituais donde existe muito senso de justiça. Talvez eu me culpe ou me puna por algo não definido. Na busca de me sentir realizada eu ainda estou me tratando com uma severidade ostensiva, implacável e obsessiva. Segundo as cartas, sinto-me responsável de mais pelo meu crescimento interior e sou uma ameaça para mim mesma em busca disso. A base dos cuidados e proteção acaba se tornando uma base de perigo. O sonho também indica um contraste entre o voo livre da vida espiritual e a prisão da vida física material. Resumindo, o meu eu justiceiro, minha sombra, além de não me deixar ser livre, ainda me ameaça demonstrando sua insatisfação reprimida, mas, não obstante, ela pareceu-me incapaz de atirar para matar. Supostamente ela queria apenas me assustar com alguma de suas justas razões. De momento é essa a mensagem do sonho.

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