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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

O vício de agradar a todos...


Olá 'Pessoal do mundo todo'! Acabei de ler mais um livro chamado O vício de agradar a todosi. Concordo com a autora de que temos valor pela pessoa que somos e não por aquilo que fazemos ou pela opinião das pessoas a nosso respeito. A insegurança nasce ao olharmos para as nossas fraquezas, imperfeições e incapacidades. Muitas pessoas estão presas em uma escravidão que as torna infelizes simplesmente porque têm um sistema de convicções erradas. Querer agradar alguém é reflexo da vontade nata inconsciente e primordial que temos de agradar a Deus. Queremos a aprovação de Deus, e não há nada de errado nisso. Na verdade, é necessário ter o desejo de agradar a Deus, pois isso nos motiva a buscar a vontade dele em todas as coisas. Deus sabe que não podemos manifestar a perfeição. Se pudéssemos ser perfeitos aqui e agora em nosso desempenho, não precisaríamos de estar nesse grau de vida evolutiva, não teríamos sido criados simples e ignorantes. Jesus veio para aqueles que estavam enfermos no espírito, no corpo e na alma, e não para aqueles que não tinham necessidades. Isso faz-nos deduzir que Deus prefere um crente com bom coração e um desempenho imperfeito, do que um crente que tenha o desempenho perfeito, mas o coração impuro.
Se tivermos medo de ser rejeitados, geralmente nos comportaremos de uma forma que fará com que as pessoas nos rejeitem. Acabamos produzindo aquilo em que cremos. Deus não tem qualquer problema em saber aquilo que nos falta; somos nós que temos problemas com relação a isso. Temos dificuldades em admitir para nós mesmos ou para qualquer pessoa que somos imperfeitos. É importante para nós sabermos o que podemos fazer, mas é ainda mais importante que saibamos o que não podemos fazer. Precisamos enfrentar as nossas fraquezas e não nos sentirmos mal ou diminuídos a respeito. Quando enfrentamos os nosso temores, podemos encontrar a liberdade. Em João 8:32, Jesus disse: 'A verdade vos libertará'. A palavra medo significa 'fugir de'. Não precisamos fugir de nada; podemos enfrentar todas as coisas no poder do Espírito Santo. É hora de parar de fugir, de 'aquietar-se e ver o livramento do Senhor' (Êxodo 14:13).Se buscarmos a Deus para termos aprovação, jamais sentiremos a dor de termos essa aprovação negada, pois teremos um fluxo constante e regular do Seu amor e aceitação. Ele está sempre disponível para nós. É gratuito e abundante. Passamos por muitas angústias porque tentamos obter das pessoas o que somente Deus pode nos dar: um senso de valor. Busquemos a Deus, e não as pessoas, para obter o que precisamos. As pessoas geralmente precisam ter um motivo para nos amar e aceitar, mas Deus não precisa disso. É aquilo que tentamos esconder, nossa vulnerabilidade, que volta para nos assombrar. Não podemos nos tornar aceitáveis a todas as pessoas, mas podemos crer que Deus nos concederá favor junto às pessoas com quem Ele quer que nos envolvamos.
Jesus nunca tentava se defender, independente da acusação que sofresse, pois Ele sabia a verdade a respeito de si mesmo, e isso era o importante para Ele. Jesus não era viciado na aprovação das pessoas; portanto, estava livre da tirania do que elas poderiam pensar ou dizer a respeito dele. Ele estava satisfeito com o conhecimento que possuía a respeito de si mesmo e não precisava da aprovação de ninguém mais senão da de Deus, e isso Ele sabia que tinha. Até que aceitemos e aprovemos a nós mesmos, nenhuma aprovação vinda dos outros nos fará sentir permanentemente seguros. Não permitamos que nosso valor seja atrelado a uma posição. As posições poder ir e vir, mas Deus e Seu amor por nós permanece. Deus quer que a nossa segurança esteja nele e não nas coisas. Ele é a única coisa nesta vida que não é instável. Deus permite que tenhamos alguns apoios em nossa vida enquanto estamos criando raízes nele, mas Ele finalmente acaba por retirar todas as coisas nas quais colocamos uma dependência excessiva. A princípio, isso nos assusta, mas por fim acaba sendo a melhor coisa que poderia nos acontecer. Quando não temos mais ninguém, desenvolvemos um relacionamento profundo com Deus que nos ajuda a atravessar qualquer coisa que a vida coloca diante de nós. Deus pode pegar o que achamos que é um defeito e fazer grandes coisas. Na verdade, Ele tem prazer em fazer exatamente isso. O poder dele em nós se aperfeiçoa na nossa fraqueza; Ele se mostra forte em nós através daquilo que descartaríamos em nós mesmos como coisa de nenhum valor. Nossa perfeição será sempre limitada, pois só Deus pode ser perfeito. Então, se pretendemos um dia aceitar a nós mesmos, teremos de fazê-lo no nosso estado de imperfeição. A bíblia nos diz para não sermos sábios aos nossos próprios olhos (Provérbios 3:7). Em outras palavras: 'nem de longe pense que é inteligente o bastante para dirigir a própria vida e ter respostas para tudo'. Bem, da leitura é isso e por hoje é só. Muita luz e até breve”
i MEYER, Joyce. O vício de agradar a todos: liberte-se da necessidade de aprovação. Belo Horizonte: Bello Publicações, 2009.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

E-mail enviado...

“Olá! Voltei a vida ativa. Como isso é bom! O pessoal disse que sentiu minha falta e comprovei isso pela quantidade de ligações que tive de fazer. Uns me chamaram (carinhosamente, é claro) de dálmata e outros de pintadinha. Estou fazendo sucesso com meu novo visual e tem até um consenso de que a minha catapora foi a pior de todos os que andaram tendo a doença por lá. Sinto-me honrada pelo privilégio de trabalhar nessa área da saúde. Eu desempenho uma função ligada a algo muito necessário na vida humana. Não é um trabalho ligado a capricho, vaidade ou lazer. Não desprezo quem vende beleza ou prazer, mas creio que enquanto turismóloga ou atriz (artes cênicas também foi uma opção de curso superior) eu não seria tão realizada quanto sinto-me sendo como mera auxiliar administrativa. Embora não seja médica e não passe de uma telefonista, a realização profissional preenche minha vida com um sentido de utilidade maravilhoso. Por mais que durante os finais de semana seja super chato ficar no faturamento, posso dizer que sou recompensada de segunda a sexta-feira, pois quase não me sinto trabalhando. Fazer algo pelo coletivo, em prol da comunidade, ou seja, da sociedade mais próxima, faz-me sentir que tenho valor e que esse valor é mais do que humano, pois foi uma força muito maior do que a minha que fez-me estar lá no Uai. Além disso, vou repetir outra vez que adoro o pessoal de lá. Não tenho intimidade e nem amizade com ninguém, mas não sou uma estranha qualquer e adoro sentir as outras pessoas como uma extensão de mim mesma.
Sempre soube das minhas capacidades, provindas das minhas qualidades, e nunca neguei o meu potencial, ligado a própria vontade de ser útil a mim e ao meio externo, mas nunca pensei que o mundo pudesse me encontrar ou que eu fosse me identificar em alguma atividade social-profissional, embora tivesse certeza de que 'Pajib' pudesse dar crédito a grande vontade interna que tinha de validar minha capacidade tão encolhida, tolhida, intimidada e bloqueada. Sempre confiei na minha verdade pessoal de que, se não estava trabalhando, era unicamente por sentir-me perdida, indefinida e confusa. O autoconhecimento me deu tranquilidade e paz enquanto todos me cobravam para arrumar um emprego. Confesso que sou acomodada e que não aturo fazer o que desgosto, mas no fundo eu desejava muito integrar-me a situação evolutiva do mundo real: o fato da mulher estar atuante no mercado de trabalho. Ainda carrego meus sonhos de ser dona do lar, esposa e quem sabe até uma futura mamãe, mas continuo vivenciando uma experiência inusitada com o fato de estar trabalhando. Estou vivendo meu banal conto de humana: sinto que cada momento é único, que tudo é muito rápido, passageiro e mutável, que sou insignificante mesmo fazendo diferença no mundo, e que sou feliz não por ter meus sonhos realizados, mas por ter realizações sonháveis. Muitos comandam a vida tendo objetivos precisos, mas eu sempre me senti pequena, perdida, e por isso preferi ser comandada por ela. Eu confio no que sou e comando unicamente as minhas atitudes, o resto eu entrego ao poder do tempo. Eu busco a paz, o resto recebo de lucro. E mesmo na banalidade tosca do dia a dia, o qual não é um conto paradisíaco e nem tampouco um conto infernal, por vezes me pergunto: será que existe alguém mais feliz do que eu? Bem, é isso. Filosofando à parte, fico por aqui...”