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quarta-feira, 23 de junho de 2010

Coragem para todas nós...


“Olá para todos! Acabei de ler um livro chamado Mulheres corajosas sempre vencemi. Nele diz que destemor não é ausência de medo, mas sim o seu domínio. Conforme o filósofo Sócrates, coragem é o conhecimento daquilo que não deve ser temido. Se pudéssemos gravar nossos pensamentos perceberíamos a quantidade de tolices que falamos para nós mesmos, a infinidade de pensamentos pessimistas, derrotistas e autodestruidores. Realmente somos nosso pior inimigo com a conversa interior negativa que criamos tão logo ao nosso despertar, ou até mesmo antes, em nossos sonhos. Preocupar com algo não impede que esse algo aconteça e, muitas de nossas preocupações nunca chegam a acontecer, ou seja, são apenas um tormento que decidimos, muitas vezes de modo inconsciente, a carregar conosco por pura mania pessimista. O livro fala que precisamos deixar claro o que desejamos das amizades, dos relacionamentos, de nós mesmos e da vida. É preciso estar aberto para o lado negativo da intimidade, seja com os outros ou conosco mesmos. É preciso experimentar a própria vulnerabilidade e abaixar a guarda dos dispositivos de autoproteção atrás dos quais nos refugiamos, pois estes são autodestrutivos. Quer estejamos sós ou acompanhados, a coisa mais importante é conduzir nossas vidas não com carência e necessidade, mas com destemor e confiança. Todos temos uma opção quando enfrentamos decisões difíceis: podemos agir com fé ou com medo. A única garantia é esta: se enfatizarmos nossos temores, perderemos para sempre as alegrias do inesperado e não conseguiremos agir com espontaneidade. É agradável ser agradável, mas isso pode ser extremamente exaustivo quando cala nossa voz, nos detém e prejudica nossa autenticidade.
Uma dica importante para superar o medo é focar-se na superação do mesmo, ou seja, na auto-segurança. Isso faz com que o medo não seja um vilão, mas uma energia estimulante e positiva. O medo é algo natural e pode de fato intensificar a vida em vez de diminuí-la, desde que a pessoa possa reconhecê-lo, aceitá-lo e usá-lo como uma maneira de estimular desafios a si mesma. Isso faz a pessoa ter liderança interna, a qual independe de cargo, posição, hierarquia ou qualquer coisa imposta ou concedida. Esse tipo de liderança é gerado por uma força interior que nos compele a tentar e fazer do mundo um lugar melhor. Quando sabemos quem somos, podemos superar nossos temores e nossas inseguranças. Consequentemente, superamos nossos egos que sofrem ataques da nossa realidade condicionada e escutamos a voz do coração, a qual nos ajuda a alinhar-nos com nosso proposito e fazer-nos viver com destemor e segurança. Por fim gostei de uma parte que fala sobre a respiração. Diz que devemos respirar não apenas para viver, mas também para nos sentirmos bem. A respiração consciente nos ajuda a achar força e energia para viver com destemor, pois a maneira pela qual respiramos envia mensagens para o nosso corpo. Enfim, eia a mensagem que retirei da leitura. Muita luz e até a próxima!”
iHUFFINGTON, Arianna Stassinopoulos. Mulheres corajosas sempre vencem. Trad.: Nivaldo Montingelli Jr. São Paulo: Larousse do Brasil, 2007.

sábado, 19 de junho de 2010

Frase de hoje!


“Ser feliz é não ser vítima dos próprios caprichos, não ser escravo dos próprios desejos e não ser influenciado pelos próprios pensamentos derrotistas”.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

A melhor desobsessão...


Logo ao acordar, ainda enquanto tomava o desjejum, “Ameth” perguntou como “Alra” estava se sentindo com relação ao compromisso de ir no terreiro de “Neci” à tarde. “Alra” respondeu-lhe que, uma vez estando bem emocionalmente (ela voltara a ficar boa na base de muitas preces), não estava com expectativa de nada e pouco lhe importaria o resultado da segunda visita a tal terreiro. “Ameth” aconselhou-a de não reforçar nada que fosse negativo, como por exemplo a ideia da vontade de morrer ou o fato de ter um obsessor (esse fora o erro que ela cometera para ficar mal). Muitas vezes durante a vida ela escutara e ainda escutaria coisas que, embora fizessem sentido, não teriam que ser levadas tão a sério. Infinitas vezes ela cometera o erro de se abalar ou se desesperar por crer fielmente em coisas desagradáveis que lhe haviam sido ditas em locais religiosos. Mesmo que o dito fosse real, “Alra” tinha de escutar e refletir sem se envolver, pois ela não precisava entristecer-se com as negatividades, mas apenas tomar conhecimento das mesmas. “Ameth” lhe disse que ao deixar-se envolver emocionalmente com o lado dos problemas humanos, ela submetia-se ao mal estar que estes proporcionam. É preciso ter consciência dos mesmos, mas sem abaixar a cabeça, sem se tornar uma vitima, sem se sentir culpado ou merecedor, sem se preocupar, chatear, revoltar ou sentir-se derrotado pelas misérias humanas.
“Alra” disse-lhe que se deixara envolver muito e conseguia visualizar esse seu erro com clareza, aliás, um erro muitas vezes repetido. Ademais, ela disse que tinha suas condições: aceitava e queria desenvolver sua mediunidade, mas não estava disposta a ter compromisso com nenhuma entidade a ponto de “alimentá-la”, nem mesmo queria fazer a caridade sujeitando a cobrança e o feitio de oferendas. Ela gostava das vestes, do som dos atabaques, os cantos, as imagens religiosas, os banhos, as rezas e a incorporação, mas ter que fazer feitura e oferendas não lhe agradava. Além disso, ela não ia tirar obsessor nenhum (ou qualquer outro malefício) a troco de dinheiro ou materiais como velas, aves, bebidas, etc. como outrora já haviam lhe dito em outros locais. Isso ela já se cansara de fazer e nada de melhoria em sentido algum. “Ameth” recomendou-lhe que o melhor era manter sintonia com as boas companhias espirituais e não se deixar influenciar ou diminuir-se por conta de companhias inferiores, as quais “rodeiam” (intencionalmente ou não) qualquer um que esteja com baixa vibração energética. O mais indicado é ligar-se ao lado bom da vida, para estar com vibrações positivas, e cuidar do lado ruim sem fazer disso um martírio. Um obsessor é apenas um espirito que precisa de ajuda e compaixão, esteja ele revoltado, vingativo, perdido ou sofrendo pela ligação à matéria. Portanto, fosse quem fosse o obsessor de “Alra” (se é que ela tivesse um fixo), ela deveria continuar rezando por ele, mas sem se abater. Mesmo que fosse uma ligação negativa de ódio ou vingança, mais importante do que afastá-lo, seria “Alra” não ser influenciável por nenhum pensamento ou sentimento desprezível, fosse dela própria ou proveniente dele. “Alra” compreendeu que a melhor desobsessão era fazer a reforma intima de não se intimidar com as negatividades pessoais, pois era exatamente esse o seu ponto fraco perante a vida. O que viesse de acréscimo seria apenas consequência.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

E-mail enviado...


“Olá! Hoje acordei logo cedo sentindo-me péssima e a insatisfação de minha mãe mediante a velhice fez-me sentir uma derrotada. Sei que ela está idosa com seus sessenta e quatro anos, mas por vezes ela exagera fazendo disso uma pressão psicoemocional para cima de mim. Por ela dizer-se velha e sem forças, tudo se transforma em problema e, o principal deles, é o fato dela não me julgar capaz de lhe dar assistência. Eu faço o que posso e mesmo assim assumo que deixo a desejar por ainda ser infantil e imatura. Mediante meu estado sensível, chorei e, tentando desfocar a mente das conturbações mentais, fui limpar a casa e lavar algumas roupas. Isso ajudou-me a não ficar apenas remoendo um monte de pensamentos infelizes e destorcidos. Quando estou mal, agoniada, nervosa ou triste, sinto necessidade de um exercício, uma atividade física, um trabalho, seja ele qual for. Ao mesmo tempo em que sentia uma enorme dor emocional, me penitenciava por saber que existem sofrimentos e dores bem maiores do que a minha. Daí eu sofro por mim e pelo mundo inteiro, por todas as moléstias, imperfeições e negatividades. Geralmente é isso o que acontece: pareço puxar a fragilidade humana universal para cima das minhas costas e, nessas situações, nada melhor do que rezar bastante. Foi o que fiz: rezei por mim como se toda a dor do mundo estivesse em meu peito, como se muito distante todo o universo estivesse das luzes divinas misericordiosas. Em ocasiões do gênero eu me sinto menor que um grão de areia na infinitude de uma praia, mas ao mesmo tempo sei que tenho meu valor, que tenho quem me ama incondicionalmente, que consigo ser otimista, confiante e feliz independente das intempéries da vida. Sou tão grata a ponto de sentir-me culpada por tudo de bom que vivo e sou, pois julgo-me não merecedora de tanto. Sei que esse auto-desmerecimento é uma tolice, um erro, mas a principio acaba sendo autômato. Ainda bem que a compreensão divina aceita as minhas imperfeições e ignorância muito melhor do que eu. Um dia, demore o quanto for, eu vou sentir-me vitoriosa ao olhar para esse passado que hoje é o meu presente. Paciência incansável e fé é o que preciso ter. Como diz 'Ameth', minha luta não vai ser tratada com descaso e minhas boas intenções não vão ficar perdidas. Tempo virá em que tudo será diferente. Isso é o que tenho a escrever-te por momento. Beijos e até breve”.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Lidar com pessoas inseguras e ganhar autoconfiança... sabe como?


“Olá para todos! Hoje estive refletindo sobre as pessoas inseguras. Como já fui uma e ainda uso o controle mental de superação, posso dizer o que acontece com pessoas do gênero. É inseguro quem não confia em si mesmo e consequentemente não acredita em ninguém. Na verdade, não confia em seu valor pessoal, não acredita em seu próprio potencial e capacidade de enfrentar as dificuldades e fatos da vida, o que o impulsiona a tendência de se apoiar nos outros, dependendo que alguém faça aquilo que não acredita ser capaz. Muitas vezes a pessoa insegura desenvolve muitas máscaras como compensação (o que foi o meu caso durante anos). Pessoas inseguras tem a estima baixa e pensam que a culpa da desconfiança que sentem é propícia do local que frequentam ou das pessoas com quem se relacionam. Elas não conseguem sentir a segurança que surge do interior e que vibra de dentro para fora em qualquer situação, local e com quaisquer pessoas que estejam. Essa insegurança anseia fazer-se segura, encontrar alguém de confiança para desabafar, se mostrar, se revelar por completo e sem receios. Entretanto, uma vez que a segurança não depende dos outros, isso dificilmente acontece. Hoje, depois de ter sico muito insegura, tenho a vantagem de compreender e saber lidar com tais tipos de pessoas. Elas precisam se sentir compreendidas, respeitadas e, principalmente, queridas e melhor ainda, admiradas, pois isso compensa a baixa-estima que possuem. O respeito está em gostar do outro pelas qualidades que ele possui, sem querer dar uma de concelheiro, sem impor ou cobrar nada na postura alheia. A segurança pessoal só é sazonal se a autoestima também o for.
Uma boa dica (ainda acho difícil de executá-la) para lidar com tais pessoas e, ao mesmo tempo, deixar de ser inseguro, é ser vulnerável e imperfeito, pois isso nos aproxima das outras pessoas, já que isso permite que elas abaixem suas reservas ou mascaras e revelem-se com mais segurança. Pessoas inseguras precisam da vulnerabilidade alheia, pois isso compensa a baixa-estima delas. É importante se colocar no lugar do outro e dizer-lhe aquilo que em verdade é ele quem está sentindo, ou seja, demonstrar que teme a rejeição e que estima o respeito e o afeto de tal pessoa. Quando somos seguros do nosso valor, quando elevamos nossa autoestima, reconhecemos nossas falhas e imperfeiçoes sem necessidade de escondê-las. Isso nos faz perceber que nada poderá tirar de nós o afeto daqueles que realmente nos amam e, para aqueles que não gostam de nós, evidentemente não merecem a nossa amizade, o que deve por fim a qualquer lamentação carente de se colocar de vitima por falta do apreço alheio.
Como foi dito, indivíduos inseguros por terem um autoconceito ruim, desejam fazer tudo de uma determinada maneira (para ele supostamente ideal), mas não se acham capazes (distorção na percepção do eu real), e experimentam sentimentos de insatisfação e baixa autoestima. Normalmente quem não se sente bem em relação a si mesmo quer sempre ter a certeza de que é adorável e fica chateado se vê que não possui isso. Esperam que as pessoas sejam sempre afetuosas consigo, e não críticas, mas nem todas as pessoas sabem lidar com os inseguros e fazem exatamente o oposto. O primeiro passo para perder a insegurança é buscar ser menos dependente da avaliação positiva dos outros. As pessoas infelizes que esperam circunstâncias ou outras pessoas para fazerem-nas se sentirem melhores, geralmente ficam desapontadas. Nada externo pode desfazer anos de privação sentimental. Se nós não pudermos nos fazer felizes, ninguém mais poderá fazer isso. Se investirmos muito em um relacionamento ou afeto, mais investimos em quem somos e, com isso, nos sentimos mais comprometidos para continuar compreendendo e bem querendo o outro. Pessoas inseguras precisam perceber que a segurança não está em receber bem estar, mas sim em poder proporcionamos isso aos outros sendo natural, humilde e sincero. Para ter auto-segurança deve-se oferecer a confiança necessária antes de querer recebê-la. Normalmente decidimos como nós nos sentimos sobre algo olhando para o que fazemos, pois o que recebemos será mera consequência disso. A imperfeição da perfeição está na impossibilidade e na ilusão. O perfeito está nos olhos de quem quer ver a perfeição, o amor está rodeando aqueles que se julgam amados e a segurança está nas mãos de quem quer ser cada vez mais capaz, custe o que custar.
Tanto a introversão quanto a extroversão em grau exagerado pode significar insegurança. Além dos inseguros desconfiados que não se envolvem, não se revelam ou o fazem por mascaras, ainda existem outros piores: aqueles que sentem necessidade de impor as suas opiniões, de serem arrogantes e mostrarem como grandes, pois isso camufla a pequenez que eles sentem em consequência da baixa-autoestima que carregam. Os arrogantes são os primeiros a reconhecerem sua própria mediocridade, e é por isso que precisam levantar a voz e se autopromover constantemente. Precisamos ser o que somos, descobrir e redescobrir sempre o que temos de bom em nossa intimidade e valorizar-nos. Ninguém melhor do que nós mesmos para saber o que se passa em nossa alma. Quando a pessoa se conhece, podem emitir dela as opiniões mais contraditórias que ela não se deixa impressionar, nem iludir, pois sabe da sua realidade. A pessoa deixa de se sentir rejeitada quando aumenta a sua auto-estima. No lugar de projetar a culpa nos outros, ela passa a enxergar que o vazio é dela. Assim, busca pensamentos sadios. Procurar afinidades, pedir desculpas, ser flexível e compreensivo ajuda muito em qualquer tipo de relacionamento, principalmente para com os inseguros. É importante demonstrar fidelidade, discrição e amizade, pois para tais pessoas, encontrar isso nos outros é praticamente algo milagroso. Geralmente, tais pessoas têm em mente que não merecem ser amadas. Pessoas inseguras sofrem muito e precisam sim de corações verdadeiramente dispostos a acolherem suas desconfianças e darem-lhe o valor que elas mesmas não conseguem se dar.
É isso. Um abraço, muita sorte e até breve para todos!”