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quinta-feira, 10 de junho de 2010

Lidar com pessoas inseguras e ganhar autoconfiança... sabe como?


“Olá para todos! Hoje estive refletindo sobre as pessoas inseguras. Como já fui uma e ainda uso o controle mental de superação, posso dizer o que acontece com pessoas do gênero. É inseguro quem não confia em si mesmo e consequentemente não acredita em ninguém. Na verdade, não confia em seu valor pessoal, não acredita em seu próprio potencial e capacidade de enfrentar as dificuldades e fatos da vida, o que o impulsiona a tendência de se apoiar nos outros, dependendo que alguém faça aquilo que não acredita ser capaz. Muitas vezes a pessoa insegura desenvolve muitas máscaras como compensação (o que foi o meu caso durante anos). Pessoas inseguras tem a estima baixa e pensam que a culpa da desconfiança que sentem é propícia do local que frequentam ou das pessoas com quem se relacionam. Elas não conseguem sentir a segurança que surge do interior e que vibra de dentro para fora em qualquer situação, local e com quaisquer pessoas que estejam. Essa insegurança anseia fazer-se segura, encontrar alguém de confiança para desabafar, se mostrar, se revelar por completo e sem receios. Entretanto, uma vez que a segurança não depende dos outros, isso dificilmente acontece. Hoje, depois de ter sico muito insegura, tenho a vantagem de compreender e saber lidar com tais tipos de pessoas. Elas precisam se sentir compreendidas, respeitadas e, principalmente, queridas e melhor ainda, admiradas, pois isso compensa a baixa-estima que possuem. O respeito está em gostar do outro pelas qualidades que ele possui, sem querer dar uma de concelheiro, sem impor ou cobrar nada na postura alheia. A segurança pessoal só é sazonal se a autoestima também o for.
Uma boa dica (ainda acho difícil de executá-la) para lidar com tais pessoas e, ao mesmo tempo, deixar de ser inseguro, é ser vulnerável e imperfeito, pois isso nos aproxima das outras pessoas, já que isso permite que elas abaixem suas reservas ou mascaras e revelem-se com mais segurança. Pessoas inseguras precisam da vulnerabilidade alheia, pois isso compensa a baixa-estima delas. É importante se colocar no lugar do outro e dizer-lhe aquilo que em verdade é ele quem está sentindo, ou seja, demonstrar que teme a rejeição e que estima o respeito e o afeto de tal pessoa. Quando somos seguros do nosso valor, quando elevamos nossa autoestima, reconhecemos nossas falhas e imperfeiçoes sem necessidade de escondê-las. Isso nos faz perceber que nada poderá tirar de nós o afeto daqueles que realmente nos amam e, para aqueles que não gostam de nós, evidentemente não merecem a nossa amizade, o que deve por fim a qualquer lamentação carente de se colocar de vitima por falta do apreço alheio.
Como foi dito, indivíduos inseguros por terem um autoconceito ruim, desejam fazer tudo de uma determinada maneira (para ele supostamente ideal), mas não se acham capazes (distorção na percepção do eu real), e experimentam sentimentos de insatisfação e baixa autoestima. Normalmente quem não se sente bem em relação a si mesmo quer sempre ter a certeza de que é adorável e fica chateado se vê que não possui isso. Esperam que as pessoas sejam sempre afetuosas consigo, e não críticas, mas nem todas as pessoas sabem lidar com os inseguros e fazem exatamente o oposto. O primeiro passo para perder a insegurança é buscar ser menos dependente da avaliação positiva dos outros. As pessoas infelizes que esperam circunstâncias ou outras pessoas para fazerem-nas se sentirem melhores, geralmente ficam desapontadas. Nada externo pode desfazer anos de privação sentimental. Se nós não pudermos nos fazer felizes, ninguém mais poderá fazer isso. Se investirmos muito em um relacionamento ou afeto, mais investimos em quem somos e, com isso, nos sentimos mais comprometidos para continuar compreendendo e bem querendo o outro. Pessoas inseguras precisam perceber que a segurança não está em receber bem estar, mas sim em poder proporcionamos isso aos outros sendo natural, humilde e sincero. Para ter auto-segurança deve-se oferecer a confiança necessária antes de querer recebê-la. Normalmente decidimos como nós nos sentimos sobre algo olhando para o que fazemos, pois o que recebemos será mera consequência disso. A imperfeição da perfeição está na impossibilidade e na ilusão. O perfeito está nos olhos de quem quer ver a perfeição, o amor está rodeando aqueles que se julgam amados e a segurança está nas mãos de quem quer ser cada vez mais capaz, custe o que custar.
Tanto a introversão quanto a extroversão em grau exagerado pode significar insegurança. Além dos inseguros desconfiados que não se envolvem, não se revelam ou o fazem por mascaras, ainda existem outros piores: aqueles que sentem necessidade de impor as suas opiniões, de serem arrogantes e mostrarem como grandes, pois isso camufla a pequenez que eles sentem em consequência da baixa-autoestima que carregam. Os arrogantes são os primeiros a reconhecerem sua própria mediocridade, e é por isso que precisam levantar a voz e se autopromover constantemente. Precisamos ser o que somos, descobrir e redescobrir sempre o que temos de bom em nossa intimidade e valorizar-nos. Ninguém melhor do que nós mesmos para saber o que se passa em nossa alma. Quando a pessoa se conhece, podem emitir dela as opiniões mais contraditórias que ela não se deixa impressionar, nem iludir, pois sabe da sua realidade. A pessoa deixa de se sentir rejeitada quando aumenta a sua auto-estima. No lugar de projetar a culpa nos outros, ela passa a enxergar que o vazio é dela. Assim, busca pensamentos sadios. Procurar afinidades, pedir desculpas, ser flexível e compreensivo ajuda muito em qualquer tipo de relacionamento, principalmente para com os inseguros. É importante demonstrar fidelidade, discrição e amizade, pois para tais pessoas, encontrar isso nos outros é praticamente algo milagroso. Geralmente, tais pessoas têm em mente que não merecem ser amadas. Pessoas inseguras sofrem muito e precisam sim de corações verdadeiramente dispostos a acolherem suas desconfianças e darem-lhe o valor que elas mesmas não conseguem se dar.
É isso. Um abraço, muita sorte e até breve para todos!”

3 comentários:

  1. eu e meu marido somos bem diferentes de idades eu sou um pouco insegura e ele completamente...tem medo que eu saio ou trabalhe ou vou numa amiga com medo de que possa trailo eai como sofremos passa essa energia pra mim pensar igual a ele

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  2. Texto excelente maravilhoso descreveu bem meu dilema e me ajudou muito sobre como reagir a insegurança alheia.

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