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sábado, 20 de março de 2010

HOJE É MEU DIA TAMBÉM!

FELIZ DIA DO BLOGUEIRO!
VIVA 20 DE MARÇO!...

sexta-feira, 12 de março de 2010

Muma boa lição... e quanta responsabilidade!

“Olá! Hoje fiz o mesmo que ontem aproveitando a fresca da manhã para ir ao parque caminhar e correr. A felicidade que ontem sentia, hoje me pareceu diferente. Complexa essa mudança sentimental de um dia para outro. Aquela euforia intensificou-se numa gratidão profunda por tudo. Enquanto ia para o parque mantinha-me sensível e cheia de emoção com a garganta travada. Adoro rezar quando assim me sinto, muito mais do que quando não estou bem e fico envergonhada por sentir-me péssima sabendo que meus motivos são tolos e meus sentimentos mais ainda. Mas o que fazer se não mandamos nos sentimentos e não conseguimos fazê-los mudar num simples estalar de dedos? Pois bem, eu rezei enternecida nos meus profundos agradecimentos e, marejando os olhos de lágrimas, conservava um resquício de medo dentro de mim. Pensei comigo: ‘talvez não deva restabelecer a rotina de vir todos os dias ao parque correr’. Ainda temo pela perna direita, é verdade. Pedi auxílio para ‘Ameth’ a fim de entender até onde devo deixar a prudência para ter ousadia ou, ao contrário, até onde devo deixar de ariscar para ser cautelosa, enfim, como escolher entre agir ou não. A princípio ele disse para eu continuar rezando enquanto tentava amenizar minhas vibrações. Já ao final da corrida ele revelou-me outro ensinamento ao dar sua resposta-conselho: ‘Minha querida, você não precisa questionar se deve agir com o coração ou com a razão, se deve ser passiva ou ativa, se deve manter sua coragem ou medo. Não busque tantas justificativas. Não queira se entender por base desse ponto de vista. Não se importe com a necessidade de tentar explicar para si ou para os outros se o que pensa, sente ou faz é bom ou ruim, certo ou errado, necessário ou impróprio. A única coisa que você precisa é ser consciente do que faz e ter responsabilidade para com as conseqüências. Sei que você não quer sofrer e não estou dizendo que você possui sabedoria suficiente para se dar bem em tudo. Estou dizendo que fugir do sofrimento, tentar evitá-lo, é ilusão. O sofrimento está muito mais em não se responsabilizar pelo que vai ou não fazer, do que pelas conseqüências em si. A ignorância está muito mais em não se admitir responsável do que basicamente em cometer fracassos. Quando você age com consciência o risco já é premeditado e, destarte, já existe superação natural dentro de si para enfrentar o que vier, independente do resultado. A sabedoria do equilíbrio não está restritamente em saber de maneira clara até onde deve ir o limite de ousadia ou cautela para pensar, sentir e agir. Não seja tão racionalista lidando com sentimentos. Não queira desesperadamente dar equilíbrio entre razão e emoção. Não fique ora racionalizando o que sente e depois sentimentalizando o que pensa. Aprenda a ser responsável e livre para pensar, sentir e agir. Justificativas não servem de nada. O que você pensa, sente ou faz não terá tanta importância quando aprender que o valor da boa vivência está na consciência da integridade moral perante os limites, mediante as escolhas e diante das atitudes’.
Eu compreendi suas palavras, mas disse que não usar de justificativas me parecia impossível. Pedi-lhe para me dar um exemplo e obtive o seguinte: ‘Quando for correr, por exemplo, e sentir medo de voltar a ter dor na perna, não desista de o fazer na tentativa de se esquivar do receio interior ou do sofrimento. Também não o faça dizendo para si mesma que ama correr e está com intensa vontade disso. Você não precisa dessas artimanhas. Diga para si mesma: estou indo correr, espero obviamente que a perna não volte a ter problemas nunca mais, entretanto, se isso acontecer, serei responsável para me curar quantas vezes forem precisas. Eu uso meu livre-arbítrio com amor e responsabilidade’. Disse-lhe que havia entendido e ele finalizou a lição: ‘Ao se privar de algo por medo ficará pesarosa e, ao agir por impulso de desejo, ficará com medo do porvir. Vacilando entre medo e pesar ficará girando a vida toda sobre uma roda de ilusão e insatisfação. Pesar ou medo não são duas boas opções de escolha quando existe uma terceira chamada direito de ser conscientemente responsável. Você não precisa agir por base em cautela ou possuída de coragem, pois o que movimenta sua ação não interessa tanto quanto a consciência de que você tudo pode se estiver ciente de que tem forças suficientes para arcar com as conseqüências, sejam elas quais forem. Não tema as conseqüências, valorize sua força espiritual e sua integridade moral. Viva intensamente o que quiser e puder viver e tenha sempre em mente que equilíbrio, sabedoria e felicidade são adquiridos com dignidade e humildade perante as reações de nossas ações. Não se subestime pela falta e nem pelo abuso, se valorize por ter consciência divina presente em seu interior. Faça disso a sua força e enfrente as batalhas nas quais a vida te colocar. Você está aqui unicamente para isso e, muito além de encontrar direcionamento na vida, deve aprender a ser fiel a si mesma. Não faça vitória apenas dos acertos, mas também de sua busca e de seu caminhar como um todo. Sei que isso nesse momento parece difícil, quase incompreensível ou impraticável nas questões reais do dia-a-dia, mas não se preocupe. Estarei contigo para lhe ajudar’. Esclarecida e satisfeita, cheguei em casa e resolvi anotar isso logo para não esquecer e, mormente, compartilhar contigo.
Bem, agora peço licença para realizar o que me foi incumbido por mamãe: dar uma boa limpeza na casa. Acho que a princípio terei dificuldade em não me justificar, não racionalizar ou sentimentalizar, mas tenho certeza de que conseguirei aos poucos ser mais responsável por mim mesma, pelas minhas escolhas e decisões. Se eu estiver consciente do que faço estarei em paz comigo mesma e, daí realmente eu terei forças para reavaliar minhas atitudes e superar quaisquer conseqüências desagradáveis. Se eu for fiel e estiver inteira comigo mesma, não vou ficar carente de apoio ou compreensão alheia, pois isso será apenas um complemento e não o preenchimento de uma necessidade. Agradar aos outros tem de ser conseqüência e não prioridade. Reconheço que ser livre e responsável não é ter justificativas suficientes ou coerentes, mas ter controle de superioridade moral para arcar com as conseqüências sem medo ou pesar. Eu vou conseguir isso! E então, vamos compartilhar integridade moral? Não obstante a parecer um convite aquém das capacidades e meio auspicioso demais, sei que isso depende apenas de nossa boa vontade e auto-vigilância constante. Boa sorte e muita paz! Até depois”.
(E-mail enviado para uma amiga)

segunda-feira, 8 de março de 2010

HOJE É MEU DIA TAMBÉM!

FELIZ DIA INTERNACIONAL DA MULHER!
VIVA O DIA DE HOJE!

quarta-feira, 3 de março de 2010

Eu e o atoleiro...

“Olá para todos! Hoje o cobrador e o motorista do ônibus que vai para o setor do Douradinho brincaram comigo quando fui passar na catraca. O cobrador disse que eu podia aguardar na frente pois, caso o ônibus atolasse, eu ia precisar descer para ajudar a empurrar. Na hora, embutida na minha avareza, o que pensei foi: eu não vou pagar a passagem para ficar ‘entalada’ nessa estrada. De tal modo eu sentei e fiquei esperando o trajeto de terra acabar. Ele estava brincando, mas eu levei a conversa a sério. Daí ele começou a perguntar para o motorista se estava muito perigoso de atolar ou se eu podia passar para trás. Eu não estava entendendo até que ponto eles estavam caçoando de mim, tentando puxar assunto ou simplesmente brincando para distrair a tensão da estrada realmente propícia para um bom atoleiro. Enquanto isso mamãe lá atrás estava se ‘descabelando’ de medo da chuva, do ônibus virar e de milhares de tragédias acontecerem. Com certeza o cobrador não pensou que eu ia acatar a brincadeira dele e sentar-me na frente.
Quando o motorista disse que ia dirigir com cuidado para não atolar e o cobrador autorizou minha ida para trás, eu levantei e entrando na brincadeira disse que se fosse preciso empurrar o ônibus isso não seria problema para mim, alegando que sou forte. Eu falei de modo natural, mas acabei me paralisando depois que o paguei e passei pela catraca. Eu estava tão anestesiada com minha própria fala (o que naquele momento representava a minha capacidade de divertir-me na brincadeira, de falar e ser comunicativa) que, perdendo controle da realidade, eu fiquei parada olhando para o cobrador e esperando troco, totalmente esquecida de que não havia troco. Só voltei a mim mesma quando o cobrador disse que eu havia dado o valor exato. Daí eu tentei disfarçar meio abobada e fui sentar-me. Confesso que me senti a maior tola do mundo pelo desfecho, mas tentei distrair-me e pensar apenas da capacidade que eu tivera de dizer o que dissera. É incrível como para uma iniciante a mínima atuação numa auto-personagem desinibida e segura parece o máximo, tanto que dá para perder a noção da realidade. Primeiro fui boba de acatar a idéia do cobrador e, mais boba fiquei esperando um troco que já sabia não existir. Mas não faz mal, o importante é que, com desorientação ou não, estou no caminho certo. Aos poucos creio que não me surpreenderei tanto com minha própria ousadia de dar uma resposta verbal. É isso...”