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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Mais uma opinião médica...


Conforme marcado dias antes, Carla foi com sua mãe (caminhando) num médico do hospital Santa Catarina. Sua formação era de clinico geral, imunologista, infectologista e psiquiatra, além de ser pós-graduando em bioenergética e core energetic. Graúda levou escrito suas duas folhas cheias de reclamações sobre os possíveis problemas de Carla quanto ao seu jeito anormal, reservado e exótico. Ele perguntou sobre o relacionamento de Carla com o pai, fez algumas perguntas e deu seu diagnóstico de que ela não tinha absolutamente nenhum problema mental ou psicológico. Tudo o que ela tinha era uma grande ansiedade contida, receitando-lhe então um remédio manipulado. De fato Carla assumia transparecer calma enquanto por dentro era constantemente como uma panela de pressão prestes a explodir. O médico disse que ela simplesmente não encontrara seu habitat, sua “tribo”. Além disso ele disse que ser diferente não é necessariamente uma anormalidade, até porque são as pessoas diferentes que fazem o mundo movimentar. Obviamente Carla sentiu-me mais aliviada depois da opinião médica de que ela era apenas uma pessoa mais honesta consigo e com o mundo por fazer aquilo que lhe é prazeroso ao contrário de seguir as normas das convenções sociais. Muitas pessoas gostariam de ser diferente, mas não têm coragem exatamente pelo choque que isso causa perante a sociedade que exclui os portadores de comportamentos não tradicionais. No fim, como Carla sempre costumava dizer, os outros criticam porque são invejosos. Uma vez necessitando tratar a ansiedade acumulada com o remédio manipulado, o qual seria tomado por catorze dias, ele marcou um retorno dentro de quinze dias. Carla não tinha absolutamente nenhum transtorno de personalidade ou distúrbio mental: tudo não passava de tensão nervosa (algo que inclusive lhe dava dores nas costas, ombros e pescoço) e um jeito diferente (mega especial num sentido positivo) de ser.
Tanto Carla quanto sua mãe tiveram a impressão de já conhecerem o médico. Uma vez que não o conhecia, Carla teve a sensação de que ele era parecido com o Fulano pela sua maneira de falar e se expressar. Entretanto, isso não lhe causou repulsa, pois em verdade ele parecia-se não com o Fulano real (o ogro aproveitador) com o qual ela se relacionara, mas sim o Fulano amigo (o príncipe protetor) que ela idealizara. Claro que, além de empatia, ela não sentiu nada especial pelo médico, o qual provavelmente veria mais uma vez e talvez nunca mais. Aliviada e medicada, esse foi o maior feito do dia de Carla.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Ter fé...


Ter fé é olhar para o passado e apesar de ver os milhares de erros cometidos, os desvios, as limitações e defeitos, ainda assim ter a certeza de que aconteceu conforme tinha de acontecer, pois aconteceu conforme a vontade de Deus, o qual escreve certo por linhas certas. Se tais linhas parecem tortas e distorcidas é pela nossa percepção curta de seus desígnios tão amplos. Ter fe é saber que Deus compreende e vai além da nossa ignorância, pequenez e normal insignificância. Ele ama nossa vulnerabilidade exposta. Ele ama nossa naturalidade simples de meros pecadores na senda evolutiva. Ter fé é olhar para o futuro e saber que Deus à o conhece detalhadamente, independente de quantas opções tenhamos nós de livre-arbítrio, pois ele sabe as probabilidades e as predominâncias de cada escolha e ato de cada um em particular e em coletivo. Quem tem fé caminha no presente por um caminho mais claro e tranquilo. O ponto final da nossa jornada faz parte da lei divina, mas o caminho sonho nós que o escolhemos e o fazemos. E independente do caminho em si, ter fé é saber que Deus caminha conosco incessantemente. As vezes Deus usa os defeitos que repudiamos em nós mesmos para nos mostrar que tudo tem seu devido valor. Até nossos males se tornam instrumentos para cumprir os propósitos divinos. A sabedoria e justiça divina não cabe na cabeça humana. Ter fé é sobretudo deixar que essa sabedoria plena venha a saber por nós. É deixar que essa justiça soberana venha distribuir a cota de merecimento que nos pertence. Ter fé é apenas se entregar com humildade, resignação, obediência e amor. Deus sabe o que faz, e sempre está fazendo algo por nós. Quem tem fé compreende as dificuldades e decepções da vida, pois se torna mais forte do que os percalços. Fé é lei divina, mas a quantidade dela em cada um de nós é por nossa conta. Ter fé é, assim de tudo, surpreendente!