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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Davi...


Acabei de ler o livro Davii. Vejamos alguns pontos interessantes da leitura. O autor menciona as seguintes qualidades de Davi: espiritualidade (obediência), humildade (ele era apenas um servo que cuidava do rebanho de seu pai) e integridade (bom coração). Deus treinou Davi através da solidão (se não conseguimos ficar sozinho conosco mesmo, é porque há conflitos profundos e não resolvidos em nossa vida íntima. A solidão ajuda-nos a lidar com essas questões), a obscuridade (ele era um homem simples, não apreciado e sem popularidade), a realidade (sua vida era feita de trabalho e dificuldades reais e não de fantasias num mar de rosas), e também através da monotonia (ele era fiel nas tarefas insignificantes, rotineiras e desinteressantes da vida diária). Várias lições se passam na história de Davi: 1. As soluções de Deus são no geral estranhas e simples, portanto devemos ficar atentos; 2. As atividades de Deus são geralmente súbitas e surpreendentes, portanto devemos ficar preparados; 3. As escolhas de deus são sempre soberanas e seguras, portanto devemos ser sensíveis; 4. Enfrentar gigantes é uma experiência que intimada, mas a fé deve ser maior que o medo; 5. Guerrear é uma experiência solitária e ninguém o pode fazer por nós, pois é algo pessoal; 6. Confiar em Deus é uma experiência estabilizadora, pois Ele é o primeiro e o maior que pode ajudar-nos; 7. Conquistar vitórias é uma experiência memorável e devemos usá-las para deixar as derrotas e negatividades esquecidas no passado; 8. Jamais nos arrependemos de perdoar alguém que não merece ser perdoado; 9. Devemos enfrentar com sabedoria os conflitos que surgirem e preferencialmente resolver um conflito de cada vez. Quando não soubermos o que fazer para resolvê-lo, então é momento de esperar sem ansiosidade. Enquanto esperamos, talvez a situação não mude, mas nós sim; 10. Ao invés de nos preocuparmos com o que os outros vão pensar ou falar de nós, devemos manter contato com o que Deus vai pensar e dizer-nos. De tal leitura é isso.
iSWINDOLL, Charles R. Davi: um homem segundo o coração de Deus. Trad.: Neyd Siqueira. São Paulo: Mundo Cristão, 1998.

domingo, 9 de janeiro de 2011

O tapete que inventei...


Não fui a unica a gostar do resultado final... E aí, aprovado?

Penteado do dia...


sábado, 1 de janeiro de 2011

Como se começa um conto de fadas real...


Essa história começa assim: em um planeta chamado Realeza do amor existia uma floresta de nome Toca da paz e era lá que a heroína e camponesa Alra Cauosue residia com sua mãe, a fada Graúda. Com seus vinte e seis anos de idade, Alra aprendera com a própria vida a ser destemida, criativa, madura, consciente de si, desinibida, segura, verdadeira, espontânea e estudiosa. Ela sabia se defender e se fazer respeitada. Não era vaidosa, nem tinha ilusões ligadas a sucesso, poder, dinheiro ou romances amorosos de quaisquer tipos. Era feliz consigo mesma. Atuava em tarefas de caridade e fazia aquilo que gostava mesmo sem ter uma profissão definida. Era detalhista, mas não era perfeccionista. Era simples, humilde e amorosa na medida de suas limitações. Gostava de auto-superação e se sentia capaz disso. Gostava de atividades físicas, de cuidar do corpo, de artes, literatura, da natureza e das relações humanas. Amava desvendar os próprios sonhos e crescer com as mensagens do inconsciente. Sua mãe Graúda era uma fada de sessenta e quatro anos que podia se transformar em raposa astuta e esperta ou em lobo dominante. Era nervosa ou paciente dependendo da circunstância, agitada, responsável, sincera ao extremo, extrovertida, conversadeira, estabanada, tinha dificuldades de concentração, era insegura, medrosa, não tinha auto-confiança, era submissa para agradar o outro, era carente, prestativa, ansiosa, sensível, forte, despretensiosa, critica, perfeccionista, simples, humilde, encrenqueira e polêmica. Graúda tinha duas irmãs: a mais velha era a salamandra do fogo Florymel que, com sessenta e sete anos, gostava de aparentar grandeza e não gostava de ser contrariada. A mais nova era a bruxa Pituca que, com cinqüenta e seis anos aparentava bondade, mas era gananciosa, comunicativa, gostava de aparecer e mostrar que tinha sabedoria além do que realmente tinha. Era investigativa, gostava de fofoca, críticas e julgamentos. Era brava e não gostava que ninguém lhe enfezasse. Essas três irmãs eram filhas da lepidóptera Mariposa, uma gorda de noventa e um anos que gostava de abusar da generosidade alheia. Era egoísta e muito gananciosa, mas que por certo também deveria ter suas qualidades.
Alra também tinha duas meias-irmãs, a ninfa Ágape e a deusa da caça e da guerra Soberana, bem como mais duas irmãs que lhe eram gêmeas, a mutante Ane Gineila Uosue e a feiticeira Santa Pérolla. Ao todo eram cinco irmãs. Ágape era uma ninfa independente que não sabia a própria idade porque era eterna e nunca envelhecia. Era madura, bem resolvida com sua própria sobrevivência e seu lado afetivo. Trabalhava com o que gostava espalhando alegria nos campos e bosques, tendo boas amizades, tendo um relacionamento estável com Mateus e que, mesmo temporariamente impossível pela distancia física de ambos, ela se mantinha fiel e se sentia realizada e plena. Era divertida, brincalhona e infantil quando queria. Era prática e esperta. Gostava de esportes como corrida, natação, dança, dentre outros. Amava desenhar, ler, escrever, meditar e cuidar de seu lado jovialmente sensual de ser. Soberana, em seus trinta e nove anos, era uma mulher autoritária, perfeccionista, explosiva, sensível, sentimentalista, vaidosa, carente, chantagista, inflexível, ambiciosa, segura de si, prática, verdadeira, espontânea, corajosa, animada, extrovertida quando se sentia à vontade, bem resolvida na vida, manipuladora, estrategista, tinha senso de liderança, era agitada, controladora e otimista.
Ane era uma mutante alienígena que vivia se camuflando, e podia aparentar qualquer coisa, animal ou pessoa que quisesse, para tirar o poder de suas irmãs gêmeas, mas tinha medo de suas meias-irmãs. Formou-se apenas para ter um curso superior. Era falsa por estratégia de autoproteção e também para ser bem quista. Era infeliz, tímida, insegura, receosa do futuro, tinha baixa-estima por sofrer críticas e preconceitos constantes. Não sabia impor respeito e preferia a solidão, por mais triste que isso lhe fosse. Via-se indefesa, ingênua e cheia de neuroses que a bloqueavam. Tinha justificativas incongruentes para tudo, principalmente para suas anormalidade de caráter, para sua personalidade exótica e enigmática que escondia um jeito narcíseo de ser. Era submissa até contra a própria vontade. Em verdade Ane era uma pobre coitada. Santa Pérolla era uma feiticeira do bem, religiosa eclética, mística, determinada, ousada e guerreira. Gostava de estudar, ler escrever e desvendar os mistérios do mundo e os seus próprios. Era serena, pacifica e amorosa. Para ela em primeiro lugar vinha as coisas de Pajib e pensava que o resto lhe seria acrescentado na hora certa do merecimento. Não tinha preconceitos e nem regras fixas. Era flexível e compreendia seu lado de humana que precisava muitas vezes errar e sofrer para aprender e crescer. Era sensível, mas forte para enfrentar suas intemperanças. Era contemplativa e não lhe apetecia a vida material, não apreciava os prazeres do mundo, as ilusões que tantos buscavam por ganância ou vaidades do ego. Era simples, despreocupada e bem-humorada. Em suas orações contemplava Pajib, o deus da eternidade, senhor de todos os deuses, criador dos seres e de tudo o que existe.
Alra tinha um conselheiro espiritual chamado Ameth que era dono da sabedoria e da serenidade. Também tinha um irmão espiritual muito especial chamado Maori Orima, o qual era o governador do planeta Realeza do amor. Soberana se casara com Joabaturk, um duende protetor do trabalho. Era um ser calmo, muito trabalhador e que gostava de aconselhar tentando convencer os outros a pensarem como ele. Ambos haviam adotado a sereia mirim Wenda Hilar que era muito travessa, comunicativa e esperta. Mateus Eduardo, namorado de Ágape e tão eterno quanto ela, era um mago com poder de invisibilidade (exceto Ágape o conseguia ver sempre) que aparentava segurança para encobrir suas inseguranças. Algum tempo depois do encontro dos dois ele mudou-se para uma floresta distante para trabalhar nela. Mas havia algo oculto nessa mudança que precisava ser revelado e assim aconteceu no dia em que ele tomou coragem de dizer que fora influenciado por Ane a arquitetar e aparentar ser e ter o que não era e não tinha. Ele refletia o lado masculino de Ágape como se fosse sua alma gêmea. Tinha a vida bem estabelecida e razoáveis condições financeiras, embora no princípio isso houvesse sido diferente pelo medo de assumir sua real situação, a qual foi mascarada a base de mentiras por medo de não conseguir o amor de "Ágape". Ele se apresentara como um imperador da justiça bem sucedido, mas depois de quase um ano e meio resolveu confessar sua real identidade. Ele escondia um lado bastante carente, irritadiço, medroso com relação ao futuro, deprimente, sufocado pelo desprezo que já recebera de muitos. Por vezes sentia-se inferior sem razões justas. Era sério, mas sabia ser divertido quando sentia liberdade para tal. Era sonhador, gostava de momentos de devaneio, mas escondia isso por trás de uma postura apenas passiva, relaxada e despretensiosa. Sabia ser romântico, fiel e cavalheiro, mas apenas quando queria. Sabia impressionar mesmo que às vezes lhe custasse caro ter que agradar alguém. Tinha seus momentos de aparentar lerdeza e outros de se mostrar com cinismo. Gostava de aventuras, mas preferia que elas viessem até ele para não ter que esforçar e acabar arrumando “sarna para se coçar”.
A deusa Soberana junto com seu marido e filha morava numa aldeia a quase seiscentos quilômetros retirada da floresta Toca da paz. Tal aldeia era movimentada por muitos operários, animais e seres elementares que se mudavam para lá a fim de uma vida mais promissora. Alra preferia a sua floresta à aldeia de Soberana. Além do mais, Alra tinha uma casa em cima de uma árvore de ipê em um bosque chamado Douradinho, algo que ganhara de seu falecido pai. Durante a primavera as flores entoavam hinos sonoros perfumados que, embora não fosse escutado por Alra por ser uma freqüência mais baixa, atraía uma infinidade de gnomos coloridos que super alegravam o ambiente, sem falar nas borboletas brilhantes que deixavam um rastro de purpurina pelo ar. Ela gostava muito de ir passear lá e o maior problema era à distância: embora ficasse dentro da Toca da paz, era um pouco retirado da casa donde morava com sua mãe. Para ir até lá era preciso acordar cedo e tomar três conduções: seis quilômetros sobre um burrico, mais seis quilômetros de ônibus e outros seis dentro de uma nave espacial.
Outro local que Alra gostava de ir era no planeta Inconsciente*. Para tal ela ganhara da ninfa Ágape uma caixinha com pó mágico. A caixinha só funcionava uma vez por dia ou por noite, além do que, não era sempre que ela encontrava pó dentro da mesma. Assim ela ficava suscetível à magia e autovontade da caixinha mágica de reabastecer seu pó. Alra precisava jogar o pó mágico no espelho do seu quarto dizendo a frase secreta: “Viva Carlotinha!” e, então, o espelho abria uma passagem secreta donde ela era conduzida para o planeta Inconsciente. Nele ela deixava de ser Alra, pois lá era conhecida apenas como Carlotinha. A cada vez que ia nele ela podia encontrar situações positivas ou negativas, bem como seres, animais e/ou pessoas boas ou más. A mutante Ane, a feiticeira Santa Pérolla e a ninfa Ágape moravam no planeta Inconsciente e todas tinham livre acesso ao planeta Realeza do amor, mas Ane e Santa Pérolla precisavam de uma condição: só podiam aparecer se Alra desse a permissão de emprestar seu corpo físico para ser incorporado por uma ou outra. Santa Pérolla tinha mais sorte nisso, uma vez que era aliada de Alra nos trabalhos religiosos e de caridade. Em ambos os planetas existiam a luta do bem contra o mal, mas a rivalidade não consistia no bem vencer o mal, mas sim transformá-lo em bem tanto quanto possível. Essa era a missão de Alra com relação à Ane, sua principal rival. Também existia um outro planeta chamado Brincá de vivê, donde todos tinham livre acesso para nele entrar e estar durante uma cota de tempo nunca pré-determinada.

Capítulo 1 -
Janeiro
O ano era de 2011. Alra estava no Vale das flores e após pronunciar seu nome completo, viu o costumeiro tampo da mesa de argila abrir e dali sair seu computador, seus papeis, canetas e demais pertences particulares. Puxando a cadeira também de argila, Alra respirou o ar puro e começou a escrever seu diário. O sol estava quente, mas a enorme árvore de carvalho fazia uma sombra refrescante e muito agradável. Era ali que ela passava boa parte de sua vida completamente isolada a escrever tudo o que lhe acontecia. Em seqüência ela enviava suas escritas por Internet para C. F. Parreira, uma conhecida do Planeta Terra que fora encarregada de escrever sua história de vida em um livro. Ambas possuíam uma transmissão mental telepática, mas a Internet favorecia o intercambio de ambas. A Srta. Parreira recebera um chip implantado pela mutante Ane, a qual morara até os vinte anos no planeta Terra e, com posse desse poder oculto, podia acompanhar toda a vida de Alra como se houvesse uma tela de televisão dentro de sua mente. Apenas usando sua concentração a Srta. Parreira assistia ao real show da vida de Alra em tempo integral e instantâneo. Esse acesso à outra vivência interplanetárias por vezes lhe deixava desconcentrada da vida real, mas acompanhar a vida de Alra era seu maior entretenimento e prazer.
Enquanto Alra escrevia, borboletas aladas feitas de luz lilás cintilante voavam ao seu redor dando-lhe boas inspirações.

... (essa história sem fim não terá continuação, pois desisti da mesma...)
* Mundo onírico